Compositor: Mothy
Você, sentada a sorrir no topo da Torre do Relógio
És o demônio, ou a minha mãe?
O segundo ponteiro do relógio se move, uma alma comum
O que existe no alto da Torre do Relógio, é justiça ou veneno?
Sempre que subo a escada em espiral, os ponteiros ressoam
O tempo e o conflito são cravados em meu coração
Mãos criminosas afogadas em egoísmo, procurando o pecado, a Espada da Expiação
Quem, senão eu, poderia manejá-la?
Naquele dia, essas mãos desenharam - o retrato da garota
As vagas memórias deram início - à essa loucura
Uma mulher com suas - intenções malignas
Destruiu a tudo e transformou em sete pesadelos
Porém, o caminho correto a se seguir ainda não desapareceu
A dramática História do Mal agora abaixa suas cortinas
Não irei mais hesitar, a batalha é inevitável
Mesmo que eu me torne a lâmina que vai contra ti
Você, sentada a sorrir no topo da Torre do Relógio
És o demônio, ou a minha mãe?
Alguém, qualquer um, me diga:
O que é o "mal", afinal?
Esperança é só o que me resta, já me cansei desse desespero
Sou só uma alma vã
Mesmo podendo eu pouco fazer, aperte com força essa mãos
Rezarei para que a persistente chuva cesse, por fim
Junto ao som dos ponteiros gêmeos, ouço o riso de alguém
Não é só uma lunática, é o Ponteiro da Torre do Relógio
Quando chegar o dia em que irei rir deste sofrimento
Escreva com tuas mãos a verdadeira história
Não irei mais hesitar, a batalha é inevitável
Mesmo que eu me torne a lâmina que vai contra ti
Você, sentada a sorrir no topo da Torre do Relógio
És o demônio, ou aquela que foi minha mãe?