Compositor: Akuno-P (mothy)
Numa mansão perversa inundada de um cheiro desprezível
Começa um novo último jantar
Com comidas que adoeceriam qualquer outra pessoa
Uma mulher está sentada devorando tudo com um sorriso
O nome dela é Banika Conchita
Ela já andou atrás das melhores comidas gourmet do mundo
Mas no final, o que ela mais desejava era
A comida mas horrenda do mundo
Ajoelha-te e mostra teu respeito
À nossa grande Conchita
Todos os ingredientes do mundo
Pertencem-lhe a ela
Devorar tudo o que há nesse mundo
Ainda há espaço no estômago
Mesmo aquele reluzente veneno azul
Não é mais do que tempero para o prato principal
Comer até só restarem os ossos
Se isso não chega, até se pratos comem
A felicidade que dança na ponta da língua
O jantar de hoje está longe de acabar
O 15° cozinheiro deste ano
Disse numa voz baixa
"Minha senhora gostaria de tirar umas férias"
Aff, que pessoas inúteis
Ajoelha-te e mostra teu respeito
À nossa grande Conchita
Todos aqueles que a traem
Irão pagar um preço elevado
Devorar tudo o que há neste mundo
Hoje há um menu especial
Com cabelos azuis a reluzirem branco
É o aperitivo perfeito para a salada
Comer até só restarem os ossos
Se isso não chega, basta arranjar outro
Tu,pequeno servo aí atrás
A que é que tu sabes?
Com o passar do tempo, A mansão ficou vazia
Não resta mais nada e nada mais resta
Mesmo assim ela continua à procura
Da comida mas horrenda do mundo
Devorar tudo o que há neste mundo
Ela olhou para sua mão direita
E silenciosamente sorriu
"Ainda há uma coisa que não provei"
A última comida horrenda da Conchita
Os ingredientes eram,sim,ela mesma
O corpo que devorou todas as comidas
Nunca ninguém irá saber ao que é que ele sabia