Compositor: Mayuko
O agente funerário da rosa azul
Está sozinho, de pé ao lado do corpo cremado,
Onde os restos de uma hera de espinhos rubros foram deixados.
O agente funerário da rosa azul
Observa o forno crematório,
Que sorri para ele com suas barras frouxamente presas.
A sujeira ri enquanto gira.
Vestido com esmero,
Ele a evita até o fim.
A rosa azul sorri enquanto é atada ao seu corpo,
Desejando a felicidade da multidão e da sujeira que a acompanha.
As pegadas deixadas para trás tingem o espinheiro?
Sem saber o fim dos vários anos que virão,
Os dias que giram jamais irão terminar.
O adeus na voz da garota?
Afundando em pétalas de flores...
Minha querida, retorne à terra e espere um pouco mais...
Por trás da garota morta, a rosa azul que lhe foi oferecida
Chorou como os espinhos que, quando esticaram suas vãs asas,
Tiveram seus gritos de lamentação decompostos.
A rosa azul foi atada ao corpo dela.
Deverá ela rir enquanto a multidão vai embora?
?O espinheiro entrelaçante deixou cicatrizes?
O fim dos vários anos chegou e passou.
Mesmo assim, dentro do corpo daquela pobre garota...
Uma picada indolor?
...uma rosa desabrochou.
A azul, azul rosa,
É atada a um
Rubro espinheiro róseo.
Não importa o quanto eu deseje,
Jamais irei me agarrar a esta falsa cor.
Em breve, irei lembrar das rosas vermelhas
Te envolvendo e ansiarei por seu sorriso,
Cortando a rosa cóbrea.
Até que todas as cores fluam.
O agente funerário da rosa azul está sozinho, dormindo no forno crematório,
Onde uma deteriorada rosa cor de ferrugem foi deixada.